Seminário: Direito à Saúde da População Trans e Travesti – Avanços e Desafios
Saúde da População Trans e Travesti em Debate no Agreste Pernambucano
Em alusão ao “Dia Internacional de Combate `LGBTfobia”, nesta terça-feira (20/05) foi realizado o 1º seminário voltado à saúde da população TRANS e travestis, refletindo sobre avanços e seus desafios, a problemática enfrentada por essa população no acolhimento e qualidade de saúde e serviços prestados pelo SUS. Promovido pelo Comitê Interinstitucional Pró Travestis e Mulheres Trans, órgão ligado à Secretaria da Mulher doe Pernambuco, com a articulação da Secretaria Municipal da Mulher de Gravatá e pelo Movimento Arco-Íris da Serra, grupo ligado à Rede LGBT do Interior de PE, contou com a presença também de dois outros coletivos da Rede: o Grupo Expressão (Bezerros) e a AMAS – Associação LGBT da Mata Sul.
Alguns avanços da população TRANS e travestis foram destacados e desafios refletidos, a exemplo da garantia de saúde digna que deveria ser cumprida mas a realidade mostra que ainda há muito a ser conquistado. A garantia de respeita o nome social de pessoas retificadas ou não foi refletida que ainda existem profissionais da saúde que não respeitam os corpos e nem muito menos os nomes e as identidades de gênero, desrespeitando e descumprindo a Lei que vigora desde o dia 28 de Abril de 2019 concedendo o direito ao uso do nome sociais.
O direito reprodutivo das pessoas trans que ainda lamentavelmente não é discutido, os cuidados gestacionais para pessoas que gestam, o acompanhamento na cirurgia de redesignação sexual e a falta de dados no Ministério da Saúde e nas Secretarias Municipais e Estaduais sobre a população LGBTQIAPN+ são temas que também deram o mote da discussão durante o seminário.
A importância da denúncia de violências utilizando o aplicativo RUGIDO e os canais de denúncia governamental é fundamental para a garantia de direitos, além de ser fonte de dados explicitando as estatísticas de violências e de morte sofridas pela população LGBTQIAPN+.