Curso: Água como bem comum: injustiça socioambiental e as lutas das mulheres

  

Rede LGBT do Interior de PE participa de curso promovido pelo SOS Corpo – Instituto Feminista para a Democracia

          No período de 21 a 24 de agosto, em Recife/PE,  a militante Marcyelly Gomes membra da AMAS – Associação LGBTQIA+ da Mata Sul de Pernambuco e da Rede LGBT do Interior de Pernambuco participou do curso: “Água como bem comum: injustiça socioambiental e as lutas das mulheres”, promovido pelo SOS Corpo: Instituto Feminista para a Democracia. Na atividade estudados conteúdos muito importantes que dialogam acerca de questões ambientais com as luta feministas, dos quais podemos destacar:  as lutas das mulheres, a natureza e os bens comuns; a luta por água é as condições de vida das mulheres; adversidade das lutas em defesa da água e os impactos do modelo de desenvolvimento predatório e a crise da água e o impacto na vida é na saúde das mulheres nos territórios.

 

CONTEXTO (informações retiradas do site do SOS Corpo, disponíveis em: https://soscorpo.org/?p=20693

A questão das injustiças ambientais tocam as vidas de todas nós de diferentes formas e são agravadas pelas desigualdades de gênero, raciais e de classe. A forma predatória de desenvolvimento capitalista destrói não apenas a natureza, mas também a possibilidade de nos mantermos vivas, felizes e construindo nossos projetos de futuro. Os impactos socioambientais nas nossas vidas não são algo do amanhã, são injustiças que se constroem no agora, a partir da exploração e do descarte dos nossos corpos e subjetividades.

A partir deste contexto, o SOS Corpo convidou mulheres que atuam em diferentes territórios e constroem suas ações políticas em defesa da natureza, a partir de movimentos e organizações sociais. O debate público terá mediação das educadoras do SOS Corpo Talita Rodrigues e Analba Brazão, entre as debatedoras, estarão presentes Mércia Alves (SOS Corpo), Joana Mousinho, da Articulação Nacional das Pescadoras (ANP); Nyg Kaiagang, da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA); e Cristiane Faustino, do Instituto Terra Mar.

É a partir da luta contra as injustiças socioambientais e das experiências de construção de uma sociedade mais justa e equânime nos diferentes territórios em que as mulheres atuam, que acreditamos que somos nós, feministas, que temos imaginado e construído futuros possíveis para toda a humanidade. Diante dessa crença, o Curso Caleidoscópio 2024 busca construir um espaço de intercâmbio de perspectivas teórico-políticas e de aprofundamento conceitual a partir de múltiplos olhares sobre estas questões.

 

Rildo Veras

Rildo Veras

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